Como a educação se alinha aos objetivos do Corredor Caipira?
Educação é para todas as pessoas. Não importa sua idade, localização, gênero, religião, etnia, ou o que for. A partir do momento em que você pisa neste mundo e utiliza essa terra, a partir do momento em que você interage com outras pessoas e com o ambiente e a partir do momento em que você cria conexões em sua cabeça e em suas relações – você aprende.
A educação não está só nas escolas, nas universidades e nos espaços formais. Aprender não é coisa só de criança! Aprender é um processo contínuo pelo qual passamos ao longo de nossas vidas: se você parou de aprender, de se deixar atravessar pelo mundo, de criar redes de interações, de pensar, de ouvir, de sentir; você parou de viver.
Nesse sentido, o Corredor Caipira traz propostas de Educação Ambiental (EA) focadas em jovens e adultos, aqueles que estão, de fato, agindo sobre o mundo no momento presente e que, portanto, são os que podem transformá-lo.
O projeto Corredor Caipira é realizado pelo Núcleo de Apoio à Cultura e Extensão Universitária em Educação e Conservação Ambiental (Nace-Pteca) da Esalq/USP e pela Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (Fealq) patrocinado pela Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental.
E como pensamos os processos da educação no Corredor Caipira?
Já dizia Paulo Freire: “o mundo não é, o mundo está sendo”. O mundo, e especialmente nosso país, está sendo um lugar caótico, mas agimos para fazer a mudança. Trazemos em nossas atividades, oficinas e cursos uma visão pautada no agroecológico, no sustentável, no natural, no palpável, no dialógico, nas trocas, na escuta ativa, na fala consciente, na mediação de processos construtivos, na elaboração conjunta e na criação de conexões.
Criar conexões entre pessoas, entre paisagens, entre paisagens e pessoas, entre culturas, entre ambientes, enfim, entre seres – que vivem e, portanto, aprendem – por meio de ações educativas é trabalhar para uma sociedade mais consciente e alinhada. Dentre os diversos papéis da educação no mundo e no Projeto, o mais bonito é aquele que gera autonomia, seja para pensar, seja para agir.
Quer refletir conosco?
Neste texto te convidamos a fazer algumas reflexões. Reflita em sua mente ou escreva em um papel, mas não saia deste texto sem se fazer alguma destas indagações:
- Qual foi a última coisa que você realmente aprendeu?
- O que você gostaria de aprender hoje?
- O que foi necessário que você aprendesse um dia, para que você se tornasse quem você é hoje?
- Você se lembra de algumas pessoas que te guiaram em algum processo de aprendizagem que te marcou? Por que elas te marcaram?
- De que maneira você transmite seu conhecimento para quem te cerca?
Pensou sobre essas coisas? O que você acha de conhecer ainda mais sobre esse projeto que traz a perspectiva da educação como uma de suas bases para uma real transformação do território? Siga nosso projeto nas redes sociais e continue nos acompanhando nessa caminhada!
Escrito por Carolina Palavicini Gallardi ( aluna de Engenharia Florestal e Licenciatura em Ciências Agrárias)